Tecnologia e experiência do usuário: aliadas para o futuro dos negócios
Evento promovido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação e Comunicação (NTIC) da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) trouxe para discussão uma das vertentes que têm se destacado no ambiente digital: a
Evento promovido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação e Comunicação (NTIC) da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) trouxe para discussão uma das vertentes que têm se destacado no ambiente digital: a UX – user experience. O objetivo foi envolver a comunidade de inovação – estudantes, empresários e profissionais do segmento – em um debate aprofundado sobre a importância da análise da experiência dos usuários na criação de produtos e serviços digitais.
O professor da Unoesc Chapecó, Jean Carlos Hennrichs, palestrou sobre os conceitos da experiência dos usuários, inteligência artificial (AI), user interface (UI) e interação humano-computador (IHC), a fim de desmistificar e familiarizar termos referentes a UX para a área de TI. “Queremos trabalhar junto aos profissionais a questão de montagem de interface para o usuário e como ela pode ser mais usual – a fim de oferecer uma experiência mais interessante para quem a utiliza e mostrar aos alunos como vislumbrar uma área promissora para atuação profissional”, explica.
Hennrichs falou ainda de técnicas para otimização das análises de experiência do usuário, que vão desde técnicas de usabilidade (que leva em conta padrão de cores, utilização de botões, menus, ícones, formas de desenvolvimento, programação e interação) e de ergonomia. “Hoje podemos ampliar as pesquisas de usabilidade de acordo com os tipos de interação, que vão além dos cliques do mouse, considerando interatividade por meio dos dedos na tela, dos comandos de voz e outros”.
Designer e co-fundador da Üzzer, Marcon Zanin ressalta que é preciso pensar na experiência do usuário para planejar produtos e serviços e saber como se preparar para isso com foco para produtos digitais (sites, sistemas e aplicativos). Zanin trouxe cases relacionados ao tema e falou sobre o nível de maturidade para as empresas. “Utilizando a UX é possível criar produtos de maior qualidade para os próprios usuários o que, consequentemente, gerará um alcance maior de competitividade daquela empresa no mercado”.
Atualmente existem estudos para avaliar o nível de maturidade das empresas em aspectos da experiência de usuário. Eles mostram que grande parte das empresas coloca o profissional de UX na última etapa do processo, sendo que ele deveria participar de toda a construção daquele produto ou serviço a fim de otimizar esses processos.
A proprietária da To Rocket, Raiana Comiran, vê no design uma forma de geração de valor das empresas, produtos e serviços. No evento, tratou dos desafios e oportunidades das startups para o segmento de UX. “Trabalhar nessa perspectiva é uma cultura que eu levo, pois a partir de um estudo do usuário, do cliente e do público é que podemos oferecer soluções que de fato sejam estratégicas e úteis para ele, não por parecerem convenientes, mas por serem o que o usuário necessita de fato”.
Raiana apresentou dois cases: da Amparo Digital – plataforma que auxilia pessoas com depressão, transtornos mentais e medos, e também da Incubadora Tecnológica (INCTECh), numa perspectiva offline, objetivando mostrar que a aplicação de estudos da experiência do usuário se aplicam a qualquer meio, seja digital ou não. “Existem técnicas para estudar e o profissional precisará avaliar o melhor método para aplicação, de acordo com a demanda. O maior benefício dessa análise é a possibilidade de criação de estratégias assertivas”, assegura.
O evento contou com apoio da Üzzer, Unoesc Chapecó, To Rocket, BRSis, Deatec, Sicoob e Desbravalley.