Prefeitura de Florianópolis busca apoio de empresas de tecnologia para fortalecer segurança nas escolas
As tecnologias desenvolvidas em Santa Catarina podem ajudar a garantir mais segurança e prevenir ataques em escolas. Pensando nisso, a Vertical Security Tech, da ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), apresentou diferentes soluções ao secretário municipal de Segurança e Ordem Pública de Florianópolis, Araújo Gomes, e ao subsecretário de Gestão e Operações Educacionais, representante da Secretaria Municipal de Educação, Eduardo Savaris Gutierres. A reunião foi a pedido do Prefeito Topázio Neto, que também atua no setor e, por isso, valoriza a contribuição da tecnologia para a resolução de problemas complexos. O encontro aconteceu na manhã desta quarta-feira no CIA ACATE Primavera.
“A prefeitura nos procurou para entender como podemos ajudar com tecnologias de prevenção para evitar casos como os ocorridos recentemente no Estado. A Vertical Security Tech tem mais de 30 empresas associadas e, entre elas, muitas com soluções acessíveis e que podem contribuir não só para promover a segurança, mas gerar dados que podem melhorar o funcionamento das unidades de educação”, explica o diretor da Vertical, Fabio Brodbeck.
Neste primeiro momento, o secretário Araújo Gomes apresentou as dores das escolas municipais. Segundo ele, a prefeitura hoje está realizando um diagnóstico da situação da segurança e colocando em prática ações de prevenção em diferentes pilares. O secretário estudou outros ataques, inclusive recorrendo à bibliografia de estudos de segurança pública dos Estados Unidos, onde há o maior número de casos registrados no mundo. A partir desta análise, Araújo Gomes entende que a tecnologia pode auxiliar nas principais necessidades da segurança nas escolas, como gestão do ambiente escolar para antecipar possíveis ataques, monitoramento de dados para prever padrões de risco e a própria segurança das instalações.
Entre as tecnologias apresentadas neste primeiro encontro estão soluções de segurança cibernética e patrimonial como: monitoramento de wi-fi para acompanhar acessos suspeitos, monitoramento de veículos de segurança, guardião de telefonia, monitoramento e análise de dados para apoiar tomadas de decisões das forças de segurança, detectores de metal, câmeras com reconhecimento facial, botões de pânico integrados a uma central de monitoramento, reconhecimento veicular e óculos de realidade mista para treinamento de policiais. As soluções são das empresas catarinenses Mobway, Dígitro, Onix, Contronics, Khronos, Íntegra Relações Governamentais e HoloLab.
“O foco agora é compreender quais soluções podem ser customizadas com um bom custo-benefício e adaptadas para diferentes fins. Uma das demandas da prefeitura é a modularidade, que permite que diferentes bancos de dados sejam alimentados com dados gerados pelas tecnologias e garanta inteligência à administração pública”, explica Fabio.
Um exemplo é o reconhecimento facial, que poderia ser usado não só para controle de entrada e saída de pessoas cadastradas, mas também oferecer dados de frequência, gerar insights sobre infraestrutura e outras melhorias. “Estamos em busca de verba junto ao Governo Federal para que Florianópolis seja um case de sucesso no uso de prevenção e segurança. Queremos garantir que os alunos estejam seguros, mas que a escola não perca suas características, por isso, é importante que as soluções sejam preventivas. Outro fator essencial é que sejam capazes de atender a um volume grande de informações, afinal, são milhares de alunos, e que elas possam ser cruzadas com segurança em diferentes bancos de dados”, conclui Araújo Gomes.
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