TI catarinense, presente e futuro
A atuação articulada de agentes empresariais, em muitos casos, tem o poder de definir a economia de municípios e impulsionar o desenvolvimento social do estado. Em Santa Catarina, a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) teve um papel fundamental para o desenvolvimento do setor de tecnologia e inovação, desde o estágio embrionário do que hoje é um dos principais polos do país.
A atuação articulada de agentes empresariais, em muitos casos, tem o poder de definir a economia de municípios e impulsionar o desenvolvimento social do estado. Em Santa Catarina, a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) teve um papel fundamental para o desenvolvimento do setor de tecnologia e inovação, desde o estágio embrionário do que hoje é um dos principais polos do país. Atualmente, mais de 1, 8 mil empresas catarinense movimentam o setor e faturam cerca de R$ 2,5 bilhões por ano, gerando 20 mil empregos diretos. Um número que poderia ser ainda maior não fosse a carência de profissionais.
Ao longo de 28 anos de atuação, testemunhamos o segmento tecnológico se tornar dinâmico e gerar dezenas de milhares de empregos qualificados. Em parceria com diversas empresas e entidades públicas e privadas, ofertamos benefícios e instrumentos de crescimento para nossos 376 associados, fomentando o empreendedorismo por meio dos nossos 13 polos regionais em Santa Catarina. No papel de uma entidade que valoriza a inovação, nossa visão deve estar voltada para o futuro, o que nos fez planejar um amplo conjunto de iniciativas interconectadas, que extrapolam o tempo de vida de qualquer gestão.
O setor tecnológico de Santa Catarina precisa se tornar ainda mais colaborativo, reduzir os entraves burocráticos para o empreendedorismo, atrair mais investimentos e despertar para o potencial do mercado externo, sem deixar de lado a necessidade de ampliar e aproveitar o poder de compra interno de um país de proporções quase continentais. No mês em que celebramos nossa fundação, reforçamos o compromisso de promover um ambiente favorável ao desenvolvimento de negócios inovadores, intensificando também as ações de qualificação para o setor, seja na formação de mão de obra ou no desenvolvimento de produtos e serviços de ponta.
Artigo escrito por Guilherme Bernard, presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia.