TIC e Banda Larga não são prioridades no PAC 2
Dessa vez, as áreas de TI e Telecomunicações não foram contempladas com políticas de incentivo, apesar da promessa da criação de uma linha de crédito para a banda larga no Programa de Aceleração do Crescimento 2, anunciado pelo presidente Lula. O programa prevê investimentos de R$ 1,59 trilhão em obras e está dividido em saneamento, energia, transporte e construção civil.
Dessa vez, as áreas de TI e Telecomunicações não foram contempladas com políticas de incentivo, apesar da promessa da criação de uma linha de crédito para a banda larga no Programa de Aceleração do Crescimento 2, anunciado pelo presidente Lula. O programa prevê investimentos de R$ 1,59 trilhão em obras e está dividido em saneamento, energia, transporte e construção civil.
O Programa de Aceleração do Crescimento 2 está sendo anunciado pelo presidente Lula, nesta segunda-feira, 29/03. Dessa vez, TIC ficou de fora. Se na primeira versão do PAC, anunciada em maio de 2008, o setor foi um dos pilares com incentivos à exportação e à política industrial, dessa vez, não foi considerado prioridade, nem mesmo, em temas como TV Digital – onde o Brasil briga para criar um padrão mundial – e Banda Larga.
Em janeiro, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, declarou que o Plano Nacional de Banda Larga contaria com uma linha de crédito específica no PAC 2 mas, ao que parece, essa iniciativa ficou de fora das diretrizes principais. O Plano Nacional de Banda Larga ainda não está estruturado e deverá ser tema de nova reunião ministerial na próxima semana.
Segundo o já antecipado para a imprensa, os projetos de infraestrutura do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) serão divididos em seis eixos, segundo anunciou o governo federal em evento de lançamento nesta segunda-feira, e prevê investimentos de R$ 1,59 trilhão em obras.
A previsão é que R$ 958,9 bilhões sejam usados até 2014. O slogan será “O Brasil vai continuar crescendo” e as áreas de investimento serão: Energia, Água e Luz Para Todos, Comunidade Cidadã (aumento da cobertura de serviços nas cidades), Minha Casa, Minha Vida, Transportes e Cidade Melhor (voltadas para as cidades).
A maior parte dos investimentos será destinada para os projetos de energia com um montante total de R$ 1,092 trilhão. Habitação receberá a segunda maior cifra, com R$ 278,2 bilhões para o programa Minha Casa, Minha Vida.
Site Convergência Digital